Recebemos pelos comentários uma notícia de 6 de março de 2009 que achamos interessante, e essencial que fosse publicada.
Diz respeito ao desrespeito aos cultos afro-brasileiros, tão escancaradamente falados nos programas da IURD (que, vejam só, depois reclama de sofrer perseguição religiosa). Quem nunca viu eles falarem, por exemplo, o termo "pai-de-encosto"?
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Record e Gazeta podem ser processadas por desrespeito a religiões africanas
O Ministério Público Federal em São Paulo ajuizou, na quinta-feira, ação civil pública para que Record e Gazeta não exibam mais programas que ofendam religiões africanas.
Segundo a procuradora regional dos Direitos do Cidadão do MPF, Adriana da Silva Fernandes, as duas emissoras exibem programas que utilizam palavras ofensivas contra as religiões de matriz africana, como “encosto”, demônios, “espíritos imundos” e “feitiçaria”, entre outras, sempre as intercalando com o vocábulo “macumba”.
Caso a Record e a Gazeta descumpram a decisão judicial, o MPF quer que seja aplicada multa diária de R$ 10 mil. Além disso, é pedida uma indenização por danos morais coletivos de R$ 13,6 milhões e de R$ 2.424.300, correspondente a 1% do faturamento das emissoras. O dinheiro será revertido para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.
Em abril de 2008, o Ministério das Comunicações já havia aplicado multa de R$ 1.012,32 para as duas emissoras por ofensas às religiões afro.
Iemanjá e cia. agradecem...
Alguém aí sabe se essa ação teve resultado?
Ou que alguém tenha sido ressarcido por danos morais ou algo do tipo?
Se souber, agradeceremos por ajudar.
Ou que alguém tenha sido ressarcido por danos morais ou algo do tipo?
Se souber, agradeceremos por ajudar.
Quando um tem uma religião que não agrada a outra
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